A quantidade de pedintes que andam pelas ruas de Lisboa é impressionante.
No entanto, nem todos estes pedintes são pessoas que realmente precisem. Muitas vezes são pessoas preguiçosas, que vivem como parasitas da sociedade e que acham que roupas sujas e a falta de um banho os vai alimentar para o resto da vida.
Pessoas cujo trabalho é pedir...
Muitas das outras pessoas são drogados, que pedem na rua para alimentarem o vicio que têm. Não a fome, mas o vicio.
A acrescentar a este rol de pessoas que nos interpelam na rua, há ainda os ciganos/romenos/qlq coisa vendedores de droga. (sim, Lisboa, anda cheia deles...)
Portanto não gosto de dar dinheiro na rua e fujo a sete pés quando sou interpelada...
Hoje foi diferente. Uma senhora não me pediu dinheiro, pediu-me uma sopa.
Eu fiz como tantas vezes faço...continuei o meu caminho quase sem ouvir, mas cheguei ao escritório com um peso estranho na consciência.
Num saco pus o meu lanche saí e fui procura-la. Dei o que pude.
E ela agradeceu, de olhos em lágrimas.
(e eu com o coração desfeito)
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